O poder de uma Equipe pedagógica

A inclusão de uma pessoa com deficiência ainda é um dos grandes desafios da comunidade escolar. Mesmo com tantas exigências descritas em lei que obriga as instituições escolares a ter um mínimo de acessibilidade para esses indivíduos, como rampas de acesso, corrimão, banheiros adaptados e até mesmo elevadores em caso de escola ter mais de um piso. Outro fator se remete a sala de aula, pois não basta colocar em escola comum o aluno tem que participar de todas as atividades curriculares e extra curriculares.

Sabemos, o quanto é difícil encontrar uma escola assim, com toda essa inclusão, incluindo o aluno em todas as atividades extras curriculares, falo isso por dois motivos, primeiro, por ser uma menina com deficiência vítima de PC – Paralisia Cerebral e segundo por experiência própria, por ter passado por cinco escolas durante toda a minha vida escolar e apenas uma desenvolver todo esse papel de inclusão em todas as atividades envolvendo a instituição que é a Escola Palas Antena.

Dentre as cinco instituição que passei durante toda a minha vida escolar, a escola Palas Antenas foi a única que passei menos tempo, passando apenas dois anos da minha vida, e esses dois anos parecem mais uma vida inteira, pois foi nessa instituição que me sentir mais incluída em todas as atividades, mantendo um verdadeiro apego com os funcionários e com os colegas, não se sentindo medo, vergonha nem insegurança em sair com eles e sem ninguém da família, e sim sentindo prazer e alegria, aproveitando cada momento que estava com eles, pois eles me repassavam uma certa segurança, saberia que tudo que eu precisasse eles estariam ali para me ajudarem.

Na época em que estudei nessa escola teria apenas 14 e 15 anos de idade, saberia da minha deficiência afinal, a minha família nunca escondeu de mim, e como sempre cito em todos os meus textos sempre fui tratada de acordo com a idade, acho que é esse tratamento que contribui muito para o desenvolvimento da pessoa com deficiência, mais mesmo com esse tratamento, aos 14 anos de idade somos imaturas demais para compreende-la o que é um canto inclusivo e um canto não inclusivo, que muitas vezes por conta de nossas limitações nos impedem de ir, mais quando somos adolescente muitas vezes não temos esse entendimento, tudo o que queremos é acompanhar os nossos amigos.

Mais a escola e toda equipe pedagógica teria esse entendimento, teria a visão de que aquele futuro local que eles iriam visitar não era inclusivo, o que dificultaria todo aquele trajeto daquele aluno que possui deficiência, ou seja a escola teria todos os motivos do mundo para não me levar e com certeza a minha família iria entender isso, já que sabem que o a trilha do lajedo de  Soledade já é difícil para quem não tem deficiência, mais mesmo assim a escola me incluo naquela aula de campo, elaborando um plano B pra mim, eu ficaria no ônibus com a coordenadora e durante a tarde participava de todas as atividades recreativas juntamente com os outros alunos.

Diante muitas aulas de campos que tive a oportunidade de participar nessa escola, em que assim como todos os alunos pude participar com independência ou seja sem o acompanhamento da minha mãe ou de alguém responsável, escolhi apenas uma para desenvolver uma história em meu instagram profissional, talvez a mais desafiadora, o meu trajeto no Lajedo de Soledade em Apodi – RN para mostrar a importância de incluir um aluno com Deficiência mesmo em atividades que parecem ser impossíveis para ele, contribuindo assim para o desenvolvimento do aluno.

E com isso tenho a alegria de mostrar pra vocês a minha primeira história O poder de uma equipe pedagógica, elaborada em apenas uma semana  pela escritora A vida de um especial em homenagem ao dia do professor relatando a importância de incluir um aluno com deficiência sem o acompanhamento dos pais ou de alguém responsável pelo aluno, seja em atividades curriculares ou extra curriculares, desempenhando assim o papel de acreditar no aluno, com o objetivo para que ele possa se sentir mais capacitados, acreditando que mesmo com suas limitações ele é capaz de ir além.

APRESENTO A VOCÊS

O PODER DE UMA EQUIPE PEDAGÓGICA

Introdução

    

A inclusão de uma pessoa com deficiência nas atividades extras curriculares é muito importante para o seu desenvolvimento e principalmente para sua auto estima, e por mais que o deficiente cresça e passe anos e anos, aquela pessoa que possui limitação ira ter o prazer de falar daquela escola para o resto da vida com um pouquinho de emoção e o desejo de voltar no tempo apenas por se sentir bem, acolhida e inclusa em todas as atividades envolventes a escola fazendo dos seus colegas irmãos e por cada funcionário como se fosse um alguém de sua família que lhe repasse segurança e proteção. Isso tudo não por interesse, por saber que mesmo com sua limitação ela irá participar todas as atividades assim como todos os seus colegas mais sim por sentir o carinho, o amor e a dedicação de cada funcionário daquela determinada instituição.

Sabemos que uma escola regular ela pode até aceitar um aluno com deficiência, podendo incluir ele em várias apresentações que envolvem a escola, mais é impossível ela ter o poder de transformar aquele determinado local que a escola pretende visitar naquele determinado ano em um local inclusivo ou então ser capaz de mudar totalmente seus planos só porque aquele aluno com deficiência acabou de chegar na escola, difícil é ou até impossível, mais existi sim, a escola não muda seus planos, apenas transforma um lugar que não é inclusivo para um local inclusivo, não um local que tenha acessibilidade, apenas incluído aquele aluno em uma aula de campo que todos acreditam que ele é incapaz de fazer todo aquele trajeto, a escola conhecia bem o caminho, saberia das limitações daquele aluno, mais teria o plano B se aquele aluno não conseguisse fazer a trilha, como realmente todos diziam, um funcionário da escola ficaria com ele no ônibus mais jamais excluiriam daquele momento dele e os  colegas, isso sim é inclusão.

Na semana do professor, a escritora @avidadeumpe, preparou uma pequena história “O poder de uma equipe pedagógica” de apenas três capítulos abordando a importância da inclusão mesmo em locais não acessíveis, ele estava incluso e sempre tendo todo o apoio da equipe da equipe escolar, transformando o seu dia em um grande dia que entrou para sua história de vida como um exemplo de superação.

 

Em uma cidade grande existia uma menina com PC – Paralisia cerebral, cresceu sabendo de sua deficiência e de suas limitações mais infelizmente apesar da idade mais era imatura demais, sua deficiência era apenas no andar mais a sua mentalidade era perfeita, apesar das suas limitações sempre levava uma vida normal, teria amigos e era uma criança feliz, a sua deficiência era apenas um detalhe em sua vida.

Mais infelizmente, por três anos da sua vida a menina passou por tribulações rejeição por parte dos alunos e também por funcionários que infelizmente não te incluiriam nas aulas de campo, e até te incluiriam mais com uma condição se a sua mãe ou alguém responsável fosse com ela, e até mesmo dentro da instituição a menina se sentiria excluída, chegando a passar até fome, por conta do isolamento dos amigos e diante desse posicionamento a menina teria até preconceito dela mesmo sempre com um olhar triste e chegando a pensar “Talvez se não fosse assim estava ali naquele grupo de amigos.

Diante o posicionamento daquela instituição e rejeição dos colegas a menina começou a sentir preconceito com ela mesmo, coisa que a sua família haveria sempre passado para ela que ela era uma menina muito amada, chegando a pensar na hipótese de parar de estudar ainda no sétimo ano.

Um certo dia, a mãe cansada de ver o sofrimento da filha resolveu troca-la de instituição para uma menor, e finalmente a vida dessa menina pudesse mudou, a menina voltou a sorrir, pois agora sua realidade era outra, a mesma voltou a sorrir, agora ela teria grupo de  amigos, teria um adulto para que pudesse te auxiliá-la na hora do recreio e em tudo o que precisasse, mesmo com toda a sua deficiência e limitação a menina era incluída em todas as aulas de campo sem precisa-la levar um adulto responsável de casa a escola mesmo se responsabilizava pela menina. A sua primeira aula de campo, foi para um lugar sem acessibilidade, onde o trajeto daquele lugar já era difícil para alguém sem Deficiência, imagine para uma pessoa com deficiência? Ou seja era impossível, mais mesmo assim a escola levou a menina sem a mãe pois jamais queria exclui-la, relatando que teria um funcionário que ficaria com ela no ônibus e durante a tarde ela participava de todas as recreações.      

Em um lugar totalmente sem acessibilidade, onde o percurso era totalmente difícil tanto para alguém sem deficiência e para uma pessoa com deficiência seria impossível, mais aquela nova instituição que a menina estudava usou o método para não excluir e incluir em todas as atividades, mesmo aquelas que por conta de sua dificuldade impossibilitam o seu acesso, então a escola bolou um plano, já que aquele determinado local que a escola iria visitar não teria acessibilidade o que dificultaria o seu trajeto, a escola levou a menina disponibilizando um funcionário que pudesse ficar com a menina no ônibus mais jamais excluiria daquela aula de campo.

A diretora daquela determinada instituição mesmo com apenas meses que conhecia aquela menina mais percebia o quanto ela era guerreira que mesmo diante de suas limitações mais nada te abalava, ao contrário ela sempre demostrou ser uma pessoa feliz que se dava bem com todos e tudo o que sonhava mesmo com suas limitações alcançava. Chegando naquele determinado local que era de difícil acesso mais a diretora teve uma ligeira impressão de que quem sabe aquela menina não seria capaz de fazer toda aquela trilha diante de todas aquelas Cavernas, altos e baixos, e então pode olhar para menina e pensou se ela não seria capaz de trilhar? E ao olhar para ela falou:

- Vamos você vai com a gente, se você não aguentar alguém vem ficar com você no ônibus

                Com alguns relatos ouvidos de sua família, a menina teria uma visão daquele lugar como um caminho sem fim, e assim foi andando juntamente com todos os professores diretores e coordenadores daquela instituição, entrava nos buracos e sairia dos buracos mesmo com toda limitação, quando a menina pode perceber mesmo com toda a sua deficiência já teria feito todo o trajeto naquele lugar que para muitos era difícil mais com ajuda de todos para a menina se tonou fácil.

                   Essa Menina que a história o poder de uma equipe pedagógicas relatam que pode vencer e enfrentar todos os desafios do percurso do Lajedo de Soledade em Apodi – RN sou eu Mirelli Luzia que a autora desse site, que aos 14 anos de idade mesmo com minha deficiência adquirida ao nascer mais não teria maturidade para saber o que era um caminho inclusivo e um caminho não inclusivo, pois sabemos que o caminho não inclusivo é aquele que impossibilita o trajeto de uma pessoa com deficiência.

                A instituição que o texto aborda é a Escola Palas Antenas que dentre as cinco escolas que eu pude estudar essa foi a que pude  se sentir mais incluída em todas as atividades envolventes a escola, e diferentemente do que vocês pensem, igualmente como todos os alunos fui incluída com independência, sem a presença da minha  mãe ou responsável, sabemos que  devido a minha deficiência necessito de cuidados especiais e de auxilio em alguém para o desenvolvimento de algumas atividades como na hora das refeições e na hora do banho e essa equipe me repassava todo esse suporte. Não era que a minha mãe não ligava para mim, jamais, era porque a equipe repassava esse certo cuidado e confiança para ela.

                Não importa a idade que temos, nem sei se todos os corações de uma pessoa com deficiência é assim, mais o meu é, puro e sensível como o de uma criança, que a alegria é simples é apenas por se sentimos incluídas em tudo assim como todos ter a alegria de sempre participar das coisas, e com isso se sentimos cada vez mais capacitados a qualquer coisa, esta foi a única escola que me deu esse privilégio. 

 

    O poder de uma equipe pedagógica, a primeira criação de história referente a inclusão escrita pela autora Mirelli Luzia Silva Costa, história escrita em apenas uma semana em Homenagem ao dia do professor.

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