quarta-feira, 1 de novembro de 2023

A importância da fisioterapia na vida de uma pessoa com deficiência

 

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          O auxílio da fisioterapia é muito importante principalmente para quem possui qualquer tipo de deficiência, ela nos ajuda a ter uma vida melhor, com mais facilidade, conquistando a nossa própria independência. Independência essa que pode ser a mínima que for, talvez para os outros não é nada, mais para nós que somos deficientes cada avanço é uma grande conquista

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 [...] As vezes fico indignada como ainda tem profissionais que trabalham somente com pessoas com necessidades especiais e com diferentes tipos de deficiências que não acreditam na evolução da fisioterapia. Como pode? Pois para eles a terapia é um verdadeiro “estica e puxa”. Como assim um estica e puxa? Se com os tratamentos de fisioterapia nos dar oportunidade de termos uma qualidade de vida melhor? E até de conquistar nossa própria liberdade?

Confesso que não entendo o porquê que esses profissionais, que inclusive são acostumados a trabalhar somente com pessoas deficientes podem dizer isso. Eu mesma acreditei nisso, pois por conta da vida que tinha, ir para escola, chegar almoçar e ir correndo para pegar o ônibus para ir para fisioterapia, e quando tinha 12 anos ao ouvir e esse comentário, e como na época eu já andava e até corria decidir parar de fazer a fisioterapia, afinal como eles eram acostumados a lhe dar com pessoas especiais, quem somos nós para duvidar deles?

RESULTADO: fiquei novamente sem andar, e pedir tudo o que havia conquistado com o tratamento de fisioterapia.

                Como vocês já devem ter lido o texto “Minha história de vida” postado no dia 17 de setembro de 2019, devem saber que por causa de uma confusão que tive ainda na maternidade, sair da casa de saúde tomando a medicação Gardenal. Ao completar três meses de idade, minha família começou a notar algo estranho em mim, pois sabemos que um bebê  dito como “Normal” já segura a cabeça, mais infelizmente não foi assim comigo, com três meses de idade nem a cabeça segurava, era toda molinha, e foi ai que a minha  mãe resolveu procurar um médico aqui na cidade, e segundo ela todos os médicos daqui da cidade de Mossoró diziam a mesma coisa “Sua filha nunca irá andar nem falar, ela irá ficar para sempre assim, UMA ETERNA BEBÊ”

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        A minha mãe sempre me relata que a cada ida ao médico era uma dor imensa para ela, pois infelizmente, eles não sabem preparar as pessoas para dar uma notícia, principalmente para uma mãe, simplesmente diz sem, mas nem menos, “SUA FILHA NUNCA IRA ANDAR ELA IRÁ FICAR PARA SEMPRE ASSIM, COMO UMA ETERNA BEBÊ”. Ela também achava muito estranho, a cada médico que iria eles falavam e faziam a mesma coisa, e ao invés de diminuírem a dosagem do remédio que tomava desde que sair da maternidade, eles faziam era aumentar, através dessa medicação iria me tornando cada vez mais inchada, como também dormia fora do normal. 

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            Aos seis meses de idade a minha mãe e a minha tia Conceição decidiram me levar para Natal- RN, e lá finalmente fui diagnosticada com paralisia cerebral, como também a medica suspendeu a medicação que estava tomando desde que nasci, segundo ela  relatou que jamais era para estar tomando essa medicação, além do mais em uma dosagem tão alta para um bebê   de meses, passando para mim o tratamento de fisioterapia, desde daí, a minha vida se tornou muito corrida, corrida até demais para uma criança da minha idade.

             Assim que cheguei da capital a minha rotina diária começou, saia de segunda á sexta.  Acordava antes mesmo das seis da manhã, naquela época não tínhamos carro e dependia de transportes públicos, minha mãe muitas vezes me levava  nos braços dormindo lá da minha casa ate a casa da minha tia, pois lá ficava mais próximo da parada de ônibus, iniciei os tratamentos mesmo na certeza  de que nunca iria andar e nem falar, mais  mesmo assim comecei a fazer natação, fonodiologia e fisioterapia na CLIMAF com DRª Marta Benjamin e também na APAE – Associação de pais e amigos excepcionais na cidade de Mossoró- RN.  Mais na APAE passei pouco tempo, até um ano e seis meses, pois era mais complicado, tínhamos que pegar quatro ônibus, dois para ir e dois para voltar.    

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           A minha primeira fisioterapeuta foi DRª Marta Benjamin a quem cresci chamando caridosamente de tia Marta, onde passei a conviver ate mais ou menos uns 09 anos de idade.  Assim que ela começou a me atender ela mostrou para toda a minha família que a minha deficiência não era quase nada em relação a dezenas de crianças que passavam por ali, falando para a minha família que assim como todos, eu também poderia levar uma vida normal, que algum dia iria andar, falar, assim qualquer outra criança, mais iria ser tudo no meu tempo.

          Ao decorrer dos atendimentos com tia Marta pude ir evoluído bastante o meu Desenvolvimento,  segundo a minha mãe, logo fui me tornando uma criança sapeca igual as outras crianças, é como se aquela menininha que, segundo os médicos, nunca iria se desenvolver e levar uma vida  normal como qualquer outra criança estivesse desaparecido de seu consultório, e no mesmo instante Deus tivesse dado a vida a outra criança, uma criança alegre e cheia de vida.

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                Mais os resultados da fisioterapia não dependem só do profissional, a ajuda deles é muito importante lógico, mais infelizmente não são o suficiente, o tempo em que passávamos em seu consultório era muito pouco, era necessários que os pais também contribui-se para o processo de evolução  na vida dos pacientes, acompanhando os exercícios dentro do consultório e aprendendo junto com o profissional e quando chegarem em casa tirar um tempinho junto com seu filho para trabalhar novamente com ele, assim irá estimulando mais a criança e  mais rápido ele tem um bom resultado da fisioterapia.

                Sempre nos finais de semana,  quando finalmente eu parava em casa, minha mãe conta que antes que acordasse ela arrumava toda a sala reservava um espaço fazendo uma rodinha de almofadas me colocando no chão a maior parte do dia sempre com um monte de travesseiros, pois como não tinha equilibro direito, sempre ao me colocar para sentar virava para traz e ela tinha medo de me virar e bater com a cabeça no e então ela reservava um lugarzinho na sala arrodeava de almofada e ali passava o dia todo. 

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    Aos poucos com os tratamentos fui evoluindo muito, e logo se tornando uma criança sapeca assim como as outras. Com um ano de idade comecei a fazer natação, as aulas de natação pra mim sempre foi algo muito prazeroso de se fazer, me divertia muito e até hoje sou apaixonada pela natação

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        Os transportes públicos, não sei se hoje ainda é assim, mais infelizmente naquela época, pessoas com deficiência não eram todos que respeitavam, tanto o motorista como os passageiros, minha mãe conta que muitas vezes sairia do conjunto Vingt Rosado para o centro em pé comigo nos braços, apenas com uma mão me segurando e outra segurando no ferro para não  cair se caso  o ônibus desse uma freada e isto é, quando eles paravam, pois muitas vezes que a minha mãe estava sozinha comigo na parada ao invés dos ônibus pararem para agente eles passavam direto. Me recordo que em um certo dia, eu já era grandinha e já dava os passinhos nessa época, pegamos o ônibus para vim para casa e ao chegar na parada para descer minha mãe me colocou na escadinha e desceu para me por nos braços, mais um certo dia antes dela me colocar nos braços o coletivo começou a andar comigo na escadinha e o pessoal gritando com medo de eu cair, a minha mãe ficou desesperada.

                 Comecei a sentar e engatinhar ao mesmo tempo, aos quatro anos de idade, mais nada de conseguir dar os passinhos, por mais que ela sempre me incentivasse me colocando de pé e andando junto comigo para ver se conseguia dar os passinhos mais era uma criança muito medrosa e quando ela me soltava sempre parava e começava a gritar com medo de cair. Também tinha ajuda e o incentivo da paralela que tia Marta me colocava para que com isso perdesse o medo de dar os passinhos soltinha, mais não tinha jeito, ao  sair da paralela ficava parada esperando alguém irem me buscar pois morria de medo de cair, na época até a minha mãe mandou construir uma de madeira na área de serviço da minha casa e com isso pudesse treinar mais e finalmente conseguisse dar os primeiros passinhos soltinha, mais não tinha jeito, ao sair da paralela se sentava no chão e começava a engatinhar pela casa.

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O tempo passou, e eu já estava um pouco grandinha e já havia passado muito do tempo de ir à escola, a minha família, principalmente a minha mãe tinha muito medo de me colocar na escola por dois motivos, primeiro, na época dos anos 200 não era tão comum vermos crianças especiais em escola comuns, segundo, era uma criança indefesa não sabia andar e nem falar, a minha mãe tinha receio das outras crianças me maltratarem.

    A princípio, minha mãe iria me coloca na APAE,  pois  por ser uma criança com deficiência ela achava que a escola APAE seria melhor para mim, pois lá por ser uma instituição para pessoas com vários tipos de deficiência, os profissionais eram mais acostumados a trabalhar com crianças com necessidades especiais, pois naquela época alguma criança que possuía  algum tipo  de deficiência não era tão comum vimos em “escolas regulares” pois não era toda escola  que nos aceitava, e quando nos aceitavam gerava uma grande preocupação nos pais, “Ai como será que os colegas irá receber meu filho (a)? será que  ele irá ser maltratado por ser um pouco diferente dos demais?” Até que um certo minha mãe conversando com a minha fisioterapeuta tia Marta sobre a possibilidade de me colocar na escola, tia Marta Deu uma maior força a minha mãe falando que iria ser muito bom para o meu desenvolvimento conviver com as outras crianças e então perguntou a minha mãe:

- E você já pensou em uma escola para ela? Onde irá colocar

- Na APAE

Tia Marta responde:

- Na APAE? Nada disso Mirelli não é menina para estudar na APAE não, procure uma escola pequena, vai ser muito bom para ela conviver com as outras crianças.

                E foi aí que a minha mãe me levou para conhecer a UCRI – Centro Educacional Mariza Pinto, uma escolinha pequena e bem acolhedora. Quando a minha mãe contou a minha situação de paralisia cerebral e iria completar cinco anos de idade mais ainda não andava e nem falava, a escola me aceitou de boa, mais pediu para minha mãe ou algum responsável por mim ficasse comigo durante o horário de aula, caso precisasse de algo e assim minha mãe concordou em ficar comigo.  Ao iniciar as aulas, minha mãe já estava preparada para ficar comigo todas as tardes na escola, até que em meu segundo dia de aula Mariza Pinto, a diretora da escola, passou a mim observar dentro da sala de aula, e foi percebendo que era uma menina tranquila e esperta, ao final do horário de aula ela chamou a minha mãe para conversar dizendo que a partir do dia seguinte em diante ela não precisava mais ficar comigo, ela poderia só ir me deixar e me buscar assim como todos os pais. Fui bem aceita por todos da escola especialmente as crianças, eles mesmo pequenos cuidavam de mim, me incluído em todas as brincadeiras, como era a única que não sabia andar a maioria das vezes os colegas brincavam engatinhando pela sala só para poder me incluir em todas as brincadeiras, e quando não engatinhavam eles corriam pela sala para pegar o outro, e eu, como não queria ficar de fora das brincadeiras começava a engatinhar atrás deles.

A contribuição de tia Mariza e de todos os funcionários da escola pode contribuir bastante para o meu processo de desenvolvimento, me sentia muito amada e cuidada por todos, mesmo apenas engatinhando os funcionários me pegava no chão e com a ajuda deles me colocavam para  correr atrás dos meninos com a ajuda deles. Tia Mariza desde do dia em que entrou na sala e me viu engatinhando, pode ver que eu queria andar mais o meu medo de cair sempre falava mais alto, e então ela passou a reservar um tempinho em suas tardes só para me tirar da sala e me levar ao campinho junto com a Mariana sua filha, uma menina encantadora que desde do meu primeiro dia de aula me apeguei muito com ela. E ao chegar ao chegar lá no campinho ela me colocava de pé entre ela e Mariana e ficavam bem distantes uma da outra e me pedia para que fosse até elas com o objetivo que pudesse ir dando os passinhos até elas, naquele momento procurava paredes para que pudesse me apoiar, mas não encontrava e nessa hora sempre chorava muito com medo de cair e elas sempre torciam muito para que fosse até elas. A chegada de tia Mariza em minha vida foi a chegada de um verdadeiro anjo, era uma tia de escola, mais para mim parecia uma pessoa da família, como se estivesse duas mães, a mãe de casa e a mãe da escola, que cuidava de mim com um maior carinho sempre me ajudando a vencer o primeiro desafio de vida.

DAR  O PRIMEIRO PASSINHO DE VIDA 

E  assim  eram todas as nossas tardes, aos poucos fui me sentindo segura ao ficar de pé, já me sentia segura em dar os primeiros passinhos segurando nas coisas, sempre quando os meus colegas começavam a correr dentro da sala, ficava de pé segurando nas mesinhas para  correr atrás delees

                                                  

         As mesinhas da sala de aula era minha ponte de apoio, sempre quando os meus colegas iriam brincar de correr pela salinha, e como ainda tinha medo de andar soltinha me apoiava nas mesinhas e dava os passinhos atrás deles, até que aos poucos pegando segurança para andar só e logo já estava correndo pela escola toda. Com a contribuição da escola e com a ajuda da fisioterapia aprendi a andar e logo correr, aprendi a andar com 07 anos de idade na escola, e  com isso passei a andar pouco nos braços da minha mãe, agora iria e voltava da parada de ônibus apenas com a minha mãe pegando na mão. E assim era a minha rotina diária acordava cedo para pegar o ônibus para ir para fisioterapia, chegava não dava nem tempo descansar, tomava banho, almoçava nas carreiras para pegar o ônibus para ir pra escola.

Quem me conhece pessoalmente já devem ter notado,  ando com os joelhos dobrados,  sim, eu estiro os joelhos, mais na hora de andar tenho mais facilidade de andar com eles dobrados, e o que mais me  chamava atenção nos médicos lá do SARAH  de Fortaleza-CE onde na época fazia tratamentos, eles queriam achar uma solução para que eu andasse com  os joelhos estirados assim como todos, até que tiveram a ideia de colocar uma órtese em mim, mandando a minha mãe se preparar pois, em breve iria ser chamada novamente pela equipe, e desta vez não era para ir e voltar no mesmo dia, e sim para mim ficar uns dias internada lá.

                No ano de 2008 fui chamada para se internar no SARAH- CE  por duas semanas, para que com isso os médicos pudesse acompanhar o meu processo de adaptação do uso das órteses

Passei duas semanas internadas para ver se me adaptava, pois o objetivo das órteses era fazer com que andasse com os joelhos estirados, ficava treinando todo tempo no hospital, só tinha um detalhe, sempre que os médicos colocavam as órteses em minhas pernas eu não conseguia andar só, era como se perdesse o equilíbrio com elas, então passei a usar um andador quando estava com elas. O período em que passei lá no Sarah pude perceber que eles  não dava muito valor a fisioterapia, eles falavam que a fisioterapia é um verdadeiro estica e puxa e não valeria a pena, ainda mais para o meu caso que já estava com doze anos, e então com tia uma rotina muito cansativa de escola e fisioterapia, decidir parar por um tempo com as fisioterapia e aos poucos  fui perdendo tudo o que haveria conquistado em todos esses anos de fisioterapia e resultado:

QUASE PAREI DE ANDAR

Relato

Sempre nas sextas feiras a minha mãe sempre me levava para brincar na praça da criança aqui na cidade, iriamos e voltávamos de ônibus, um certo dia ao descer do ônibus na volta para casa, ela me colocou de pé e segurou em minha mão para que pudesse ir andando para casa mais quando dei o primeiro passo sentir uma dor imensa nos joelhos que não deu para segurar e cair no choro reclamando muito do joelho, então ela me colocou nos braços me trazendo de volta para casa.

                A principio a minha mãe achava que eu estava cansada de tanto que brinquei naquela noite, mais aí o tempo foi passando e ela foi começando a notar algo de diferente em mim, já não era mais aquela criança ativa que vivia correndo e brincando pela casa e arrodeando o quintal, agora era uma criança queta, brincava, mais logo parava porque me sentia cansada, ou até mesmo reclamava de muitas dores, nessa época a minha mãe ficou muito preocupada comigo. Será se iria ficar sem andar? Será se iria perder todos os movimentos que pude adquirir com a fisioterapia e ficar sem andar? Com essa possibilidade de deixar de andar a minha mãe sofria calada e chorava em silencio. Na semana seguinte saímos novamente para eu brincar um pouco, nessa noite brinquei menos pois, a minha mãe estava querendo me testar para ver se quando eu descesse do ônibus iria para casa andando, mais infelizmente aquele caminho que tinha o costume de fazer com a minha mãe agora parecia ser comprido demais para mim, e já não aguentava mais fazer todo aquele trajeto. No dia seguinte ela não conseguiu disfarçar o tamanho de sua preocupação comigo, e ao ficar me olhando dormir lagrimas rolaram sobre o seu rosto pensando na possibilidade de ficar sem andar, quando fui despertando pude perceber lágrimas rolando sobre o rosto

Ao tirar o lençol sobre o meu rosto logo fiquei muito assustada ao perceber que a minha mãe estava chorando e então ela foi logo me dando um bom dia cheio de amor e perguntei:

- O que houve Mainha? Aconteceu alguma coisa?

Então para que eu não me preocupasse ela responde:

- Nada não minha princesa, estar tudo bem viu? Agora levante e vamos tomar café

Mas ela não aguentou de preocupação e ansiedade e perguntou:

- Lelinha em que local você sente mais dor?

 E respondi:

- São nos joelhos mãe

Minha mãe pode perceber que desde de que me afastei da fisioterapia reclamava muito de dores no joelhos e muitas vezes chegava até a chorar de tanta dor, como também não era mais aquela criança ativa, feliz que vivia correndo pela casa, especialmente o quinta que sempre foi o meu canto favorito de brincar, agora era uma menina mais quieta, brincava, mais não muito, logo me cansava e entrava e iria me deitar, as vezes chorava muito de muitas dores, aos poucos fui regredindo e voltando  a andar com mais  frequência nos braços da minha mãe. Aos poucos a  minha mãe pode ir percebendo que estava perdendo todos os meus movimentos que havia conquistado com a fisioterapia, já não aguentava andar mais com minhas próprias pernas e sim havia voltado para os braços da minha mãe, mais algum dia iria crescer e iria chegar um tempo que ela não iria me colocar em seus braços, e no futuro iria depender de uma cadeiras de rodas, e cadê tudo que haveria conquistado com muito esforço e muita luta durante 12 anos da minha vida, iriam ser 12 anos lutando em vão? Até que um certo dia decidir voltar para fisioterapia e logo recuperei todos os movimentos que havia perdido.

   


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